Quantas vezes não falei dele com amor?
Poderia estar somente cobrindo lacunas, atrás daquilo que falta à todas cegas. Não, não volto atrás. O que senti foi real, nada de vazias especulações explicativas, desculpativas, digestivas.
Uma vontade de lançar-se-me-muito a direção específica – cada amor contém um paraíso, sem saber, sem querer adivinhar o que o espera além do que você deixou no ponto de partida. Nunca mais voltarei a esse ponto de partida.
O movimento não existe, disse o sábio de cavanhaque. Imagino-me submetida a novas seduções.
Chaïm Soutine, Polish Woman
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