Um tempo muito ruim.
A nudez é construída, os grandes movimentos contínuos começam com os pequenos e paulatinos gestos. Atraídos para a beleza e a questão é novamente sobre o que se é necessário. O corpo quer falar, e o que foi proposto para mim foi uma experiência. Sabe que não se pode ficar presa a ela, é importante entender que as coisas não estão paradas. Aqui está como eu propus: ideias pequenas, cada vez mais sutis e fluidas… (Aqui é como meu avô percebia minha avó: a experiência do corpo como um sensor, os músculos devem funcionar muito bem).Sentindo que o aparelho poderia re-tornar o mundo audível, sorria. Letras em negrito e relevo com os dizeres: precisamos acreditar em alguma coisa.
Na parte da tarde eles iam a botecos, textura importante de vida em relação ao seu trabalho. Aqui às vezes os pensamentos críticos dominam e direcionam.Vemos os nus.Você viu os olhos. Eu vejo nus. Estávamos falando sobre esse despir. Fadiga. O arcaico ainda habita em nós.
E se encontra roupas destoantes do clima, se convence da utilidade das peles.
Mark Cohen, Upside-Down Girl, 1974