Chamando por meus demônios agora, para me deixar ir
Eu preciso de algo, me dê algo maravilhoso
Na superfície, ele está compartilhando imagens rupestres: edifícios majestosos degradados, concreto rachado e manchado, cada caverna urbana mostrando seu desgaste. Este não é o futuro que queríamos. Nostálgico, melancólico, pairando no ar como um grão de poeira. O que aconteceu com as pessoas? O que aconteceu comigo? O que aconteceu com os lugares que a gente conhecia? A liberdade de perseguir suas paixões freqüentemente se sobrepõe a um certo nível de privilégio. No final, somos responsáveis apenas pelo nosso próprio comportamento. A gentrificação continuou a cobrar seu preço. Shorrrrr!
Apontamos a loucura tentando evitar que isso se infiltre em nossas próprias vidas. Se fracassarmos, também nos tornaremos loucos: algo maléfico vem nesta direção. Nada de bom surge do revide preventivo de algum medo. Sexo, raça, gosma, lama no outro. A multidão de um que tenta adivinhar a si mesma e se perde enquanto perde tempo. No sentido de julgamento, não primeiro em mim, mas em meu oposto polar.
Nem tão oposto assim, diria, com um sorriso no canto da boca. Boca amargada pela derrota. Retirar, frustrar, amargurar, zangar e, nos piores casos, resignar, deprimir, desanimar.
Inclinamos na direção do ambiente escuro… A escuridão da pedra traz a questão para dentro de casa: de qual sopa nos serviremos? Pode-se até chamar essa besta que agora paira sobre nós de “o novo normal” de uma comunidade que parece ter perdido a fome, ou se perdido nela. Parece um povo saciado. Uma pessoa ainda não tão cansada comendo uma porção de alho, com brilho nos olhos. Antes eu soubesse como é ter cactos envoltos em seda. Encontra na cor vermelha, lanternas, imagens de dragões e espaços como meio de sobrevivência. Porque a arte não morre.
Desejo a fúria do desejo, da fome, da sede, da raiva, da arte, das bandeiras. Para mim e para ti.