Parece começar dO nada, sons que estão no mundo. O motivo, muitas vezes banal – é impecável. Sempre um alto nível de exigência provoca e o faz por muito tempo, até porque, há casos em que uma boa dose talvez exigisse demais.
Os cheiros, os sons, os filmes da nossa vida e as memórias que eles provocam, as emoções, se surpreendem nas semelhanças.
O café é assim, sai a fumacinha, o cheiro e o sabor já chamam a língua. Sorvemos. Vem como o som que bate na boca e ressoa lá dentro. Além da música na beira do fogão. O fogo aquece e é tudo unificado.
Mas aí o café é branco. E por um motivo totalmente válido o conflito entre o coração da casa que é a cozinha e o espaço límpido e clean – é legítimo até porque é fácil transitar por paradoxos. O íntimo é eletrônico também.
–, deixou saudades. Suas esperanças não são idênticas apenas no que nos dá prazer. Trocando em miúdos: é interior, é ensimesmar. Se encaixam na sutileza inerente ao amor.