Será preciso bater mais do que uma vez na mesma porta até que ela se abra, o momento pede paciência e respirações profundas. A cena é de terror, olheiras, cansaço, tristeza. Movimentos rápidos, tensos, dizem por si só o incômodo daquela visita e dos assuntos que bailam no ar. A rapidez é importante. Agilidade, vamos acabar logo com isso?
E o aspecto mais relevante é que a abertura não tem paredes para se esconder. O que fazemos com os vínculos que criamos, tecemos, é triste. Quando eles não são mais necessários deslocamos e guardamos o espaço no guarda-roupa para outros vestidos e conexões. Aceitar o deslocamento e tentar não se sentir tolo. Eis o desafio – que não seja a única a pensar assim, ainda que seja difícil admitir, que tudo está sedimentado e já foi para o ralo. O que a imprensa faz chancela a mentira sedimentada e a troca de olhares se torna dolorosa.
Geralmente o lance que se faz intuitivamente é o melhor. Pena que nos perdemos analisando um monte de possibilidades.
Sentir desamor … aí começou uma gritaria danada. Mas tudo em silêncio.
Uau, Ivana! Que lindo!!!!! Não conhecia esse seu talento! Muito, muito bom!
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Eita! Obrigada, Kelly! Pois é, depois dá uma olhada: http://issuu.com/zerocentimetro/docs/quando_0cm Beijo!
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