A felicidade deve ser encontrada no simples, repetia para se convencer. De pouco ou nada adianta dar valor às coisas exageradas e dramáticas da vida – era outra máxima que gostava de repetir como um mantra, buscando nela uma verdade profunda. Sentia calor e suas mãos suavam, a pressão já começava a baixar. Desejava o inferno a todos os que insistiam em colocar fogo em lotes vagos e folhas catadas nas calçadas nessa época do ano… Tudo ficava ardido, quente, machucado e difícil. As narinas, a pele, os olhos, a boca, os lábios ressecados.
Assim a busca pelos seus desejos internos era mais árdua. Exista os momentos de separação e que sejam compreendidos e bem vividos, talvez explicados por um conhecimento básico de milhares de nomezinhos de origem grega ou latina, alemão talvez.
A consciência de si mesmo e dos próprios processos mentais era o desafio central de boa parte dos seus dias (mas era difícil nessa época do ano). Sentir uma mesma coisa a partir de pensamentos ou sensações parecidas, e a necessidade de reagir a ela (num autoconhecimento bonito de se ter) era impossível agora. Já conseguira avanços significativos. A repetição, e a familiaridade que sentimos com nossa reação (diante da repetição) era uma das coisas que buscava. Ficar cada vez mais fácil e leve.
São apenas pensamentos. Secos.
Osma Harvilahth