Sem fio, sem feto, arco-íris de nada, constrói uma ponte de conselhos bons. Ele está obcecado por mapas de metrô. Compramos-lhe alguns para pendurar na sua parede, e enquanto tentamos respirar no quarto dele, ele vai estudá-los. Da natureza e dos potenciais ele os chama ‘desejo’, que deveriam ser livres, como se tudo o que gira em torno os permitisse ter da humanidade somente o possível. Ele sabia todas as paradas, e ela, ela… ela pensa que isso irá afetar nosso próximo minuto, nosso próximo gesto. Ela achava prudente seguir a intuição ao invés de mapas, corríamos assim o risco de modificar materiais físicos e torná-los mais flexíveis… Imagina isso! A manipulação da natureza em sua forma mais pura o espaço para o finito e concreto não poderia dar em boa coisa, dizia. E abraçar sensações de paz, ela é muito mais ansiosa que eu, ele de lá respondia. O modo como olho pras coisas é sereno, se existe algum problema importante o bastante que nos afeta… deve contornar um círculo com águas e os com anseios. Só então se estará pronto para lidarmos com ele. Por isso os mapas. Caminhos, concretude, roteiros, atalhos. Está tudo ali. De outro modo não há com o que preocupar-se. Seus ombros estão encolhidos, relaxe-os. Obedeci imediatamente, como uma intervenção cirúrgica e perfeita, que só necessitasse do meu consentimento para que efeito tivesse. Isso atingirá seus minutos seguintes, ela logo avisa. Então você precisa ficar sem roupas assim eu dançarei você inteira. Ele sabe todas as paradas para todos os trens. Ele gosta de perguntar a estranhos que ponto eles vão, para que ele possa dar-lhes conselhos, sussurra em algum ponto da casa.
Olho em volta pensando que haveria de ter cristais e incensos queimando em todos os lugares e um grande Buda em algum lugar. Ahn, sim.