Essas coisas não estão nada bem. Não há problema em sentar-se sozinho em um café, desenhar firulas em um guardanapo, algumas palavras sobre o seu dia, beber tequila e se apaixonar por amigos virtuais. Minha querida, um que seja selvagem, um pouco, o bastante… À luz cedo, disfarce. A noite atuada, passada, bom… foi. Quando a maneira como você se apaixona tem aquele sabor estrangeiro, passa perto de fazer força para que seja amável, por favor seja gentil. Viva a vida com os olhos abertos e os braços girando. Nah… cansaço. Às vezes, mas só às vezes, achar seu rosto o mais delicioso e sorrir. Não será o bastante, já sabe, pros egos mais egos. Diga, vida não tem de ser vivida dentro das cinzas. Nem preenchendo buracos, carências. Porque é bom não estar sozinho. Não exatamente estar com outra pessoa, tantos rostos… mas importa não estar sozinho. Isso é tão frágil.
E sentir alguma humanidade conectando através de um simples sorriso ou um aceno… você terá momentos onde seu cérebro quer escapar de seu corpo e seu corpo vai sentir como em uma prisão, quebrando contusões ao longo do seu crânio em eletrochoques dos neurônios. Essas coisas, não estão bem, nada bem. Tentar. E colocou a mão sobre seu peito para sentir seu coração batendo e respiração forte. Permissão. Cada um para si. Concedida. Não há problema em usar batom, brincos ou não. Apaixone-se pelos meninos. Não há problema em sentir e deixar-se crua e real. Rios de arrepios ondulação fria através de sua espinha, não há problema em chorar.
Afiadas lâminas em sua mente, implorando para algo que alguém que você almeja seja. Não há problema estar sozinho, às vezes, é melhor para esconder as lágrimas e seus próprios olhos. Você deve defender seu direito de sentir sua dor. You’re still the bitch, still the slut, anyway.
Meret Oppenheim