Diante da mesa dizia eu tenho os dias contados, encontro marcado, eu não sei de nada, eu não soube querer. Era uma moça incerta, queria os sinais, daqueles que precisava para ter certeza de algumas coisas na sua vida, você sabe, os amores… os caminhos. Goles quase gelados, até pareciam gelados mesmo, um teclado safado ao fundo, todos os calores. Ahn, a surpresa boa mesmo vinha sem sinal nenhum. O olhar do outro amansava as aflições, dizia, que nem esses goles de cachaça. Vai que esse trem degringola. Porque dá um medo do cacete.
Na hora mais engraçada do dia tentou abrir o jogo, todo mundo prendeu a respiração, depois do silêncio… surgiram aqui, meus olhos vermelhos, meu rosto cansado. E antes que eu esqueça venha e fique. E sinceramente, não há nada mais bonito do que ser independente, e poder se conquistar, sair, chegar.
Poizé, e como todos nós, tem dias que chora sozinha na cama.
