Margarida nasceu em 1989 e vive em Monte Azul.

Era pra ser sobre o amor e não sobre se estar a se embaralhar caminhando por um corredor escuro cheio de vermelhos nas paredes. Como apareceu na minha frente e meio zonza me descubro mais pungente. Mais triste. Mais ultrajante. Mais quente. Mais importante. Os sinais são reveladores juntamente com alguns sons estranhos. A banda boa que toca, desconhecida, estilo shoegaze etéreo com uma laje de espessura suficiente pra se construir mais três andares de prédio – de pós punk. Sabe que gosto. Música de OVNIS. Lembra de um texto que leu, estou mais velha mais dura e mais canalha, não é bem assim, mas é assim também. Não deixa de ser. Imagine os sons de Cocteau Twins, Slowdive, The Cure em um liquidificador… sinto falta de você, não tenho te visto muito ultimamente por aí. Aí simplesmente a noite é lenta e não é possível que escape sem deixar pistas… Porque acha-se paraísos por aí. Dance na noite, brincando com meus olhos, esmagando-me com mentiras, escute, diga mais uma vez, que o amor é o paraíso… Isto é tão perfeito como uma música que você vai ouvir… Sussurram em mim, tocam meu rosto, limpam. Irei dormir, sonho pouco, acordar assustada, falar com ninguém mais por hoje.

I’m going to drift into your eye.

Diane Arbus
Diane Arbus
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