Eu sou muito sensível e um bom pedaço desagradável. Eu não sou uma pessoa perturbada nem nada, mas definitivamente uma pessoa (em crise). Se pode lidar com isso ou contra isso. Tanto faz. Havia sempre trabalho para fazer e muitas outras coisas que eu estava interessada. Encontrei-me nesse lugar de angústia e algumas perguntas por todo o caminho de volta esteve sem resposta. Naquele ano crucial… Então percebi como – isso soa pouco um clichê – em uma ação voluntária, esvaziar-se de tudo o que se é, é libertador. Não há nada lá, nesse lugar de alma. É uma ideia. É um conceito. Não é real. Estou confortável com ambos. Você pode me chamar de qualquer coisa que quiser.
Passeando sobre esses conceitos e as outras pessoas decidiram o que era ou não em relação a essas coisas. Não me identifico com essas possibilidades. Eu só tenho esses pensamentos. Eles incentivam você a fazer declarações e ser uma pessoa provocante sem ser matizada.
Mas esses dias acabaram. Nós não vivemos nesse contorno mais. Algumas pessoas ainda vivem neste mundo sombra de falta de transparência e inautenticidade. Eu acho que o mundo está nos sendo roubado, compartimentado e estamos sendo excluídos. Pela causa, há diálogos a serem realizados, o que lhe dará os elementos-chave para decidir sobre as escolhas que precisaremos fazer. A superabundância de enfeites e distrações entorpecem. E acabamos por amar nossas prisões, ou pelo menos a grande maioria.
Você realmente não pode mentir mais. Pois que havia sempre muito trabalho a se fazer e não confie em coisas que parecem fáceis.
Olivier Valsecchi, Couple