Uma admirável descoberta com algumas poucas palavras sobre o amor ao longo da vida, surgiu como uma âncora da realidade e um contraponto para a certeza. (As certezas).
Estou pensando sobre o tempo esta manhã – sobre como ele se arredia quando intencionamos ao menos triscá-lo. Não me preocupo tanto em ter controle, o que talvez não seja tão divertido, mas ainda sou capaz de se fazer o que se tem para ser feito.
Eu realmente penso muito em emoções, talvez mais sobre comportamentos e reações. Às vezes, isso é bom, mas às vezes não é tão bom, sabe?
Quando dirijo, sempre fico ansiosa. Há muito no que se pensar além de ficar focada na história dos cruzamentos. Era difícil para ser solta o suficiente e ter que fazer essas coisas sem me perder nessas cenas cotidianas. Difícil separar a parte do cérebro que tinha que ver tudo e a sua invulgarmente fina emoção número oito, ou sua não tão longe emoção sete, cutânea. Sempre empurrando para uma eternidade lenta, através dos arrepios da pele. Para continuar. “Pobre coisa antiga, você deveria estar em uma caixa!”
A cor me afeta. Eu realmente não estou trabalhando com nada além de cor, então tem um impacto emocional e físico em mim. O meu processo envolve me afastar – é claro, não totalmente, isso não é possível, mas é uma ideia de abraçar a luz do dia, sol a pino. Você sabe quem é John Cage? Um começo de vislumbre de uma (im)potência especial.
Acho que percebi que estou mais em paz do que penso que sou capaz. Talvez alguma abundância na vida que para mim, de certa forma, regenera. Mas a pausa seria apenas temporária. Os sintomas retornariam, ainda desprovidos de uma explicação concreta ou melhor, com explicações concretas demais.
Há gente pulando das janelas para escapar do inferno ardente.