‘Você merece alguém que te olhe com tamanha ternura que não te deixe dúvidas.’ Uma estação de trem no Japão ainda funciona para uma única passageira. Ternura tanta que sente que é impossível  alcançar sem as sutilezas.

Perguntando-se sobre como você poderia superar esta situação com a menor quantidade de mágoa, mas sua hesitação apenas prolongou o inevitável. Nossa anatomia não garante nosso modo de nos posicionar na causalidade. Há várias maneiras de amar. Haveria de haver. Há várias possibilidades de desejar, desejaria haver. Há algo muito complicado ou muito impulsivo ou talvez até muito errado com essa conexão, mas você não vê isso no seu fervor em conseguir fazê-lo funcionar. Poderia até significar que um ou outro de vocês tem um problema para trabalhar antes de estar pronto para um compromisso de longo prazo, seja entre eles ou em geral. Não ignore o que outras pessoas estão dizendo apenas porque não é o que você quer ouvir.

A pulsão é humana. E se a gente não descobre o que fazer com sua existência, se o instinto de sobrevivência não for corrompido… concede um saber com suas sobrevivências. A sobrevivência física, a sobrevivência do seu próprio desejo. Um saber o que fazer com seu corpo e com sua existência.

É como se vivêssemos a nos programarmos. E aí, ao longo da vida, vamos nos reprogramando.

Uma bifurcação nessa linha que o nosso modo de lidar com nosso desamparo fundamental e grande imaturidade. E para que a gente possa se tornar gente, a gente, as gentes, todas as gentes, queremos é nos alojar na subjetividade de alguém(éns).

composição tronco com arame.JPG

 

Publicidade

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s