Rosaura

Não se preocupe – você vai ser capaz de se defender; com ouvidos razoáveis ​​tudo se ajeitará.

Ela passeava como uma deusa grega, cheirando brilho, sendo razão. Felizmente, estamos vivendo em Morada uma situação particular, com diferenças bem sensíveis. Embrionárias. Se você não julgar as coisas em termos de preto e branco talvez aprecie a enorme quantidade de força de vida que está disponível por aí, nos cantos. Subia lentamente a ladeira para a ocasião festiva, mais forte, aquele ser tão penetrante como os olhos claros, cinzas, perfuram almas.

Rosaura muitas vezes servia como um modelo a seguir porque o seu otimismo e expansividade eram muito atraentes. Como condutas de força energia, certezas diárias. Um pouco de calor, força na pele, dignidade no agir. Um pouco mais de tempo, um pouco mais de tempo. Desejando a lerdeza do passado, em sua pouca inocência, pois agora sabia que ter futuro custa muito dinheiro… A capacidade de criar doçura dentro de casa, incorporando os pontos fortes do passado para o presente, eram luta de todo dia. ‘Hoje caminho com realeza, com realidade, com força. E não quero dizer nada que possa agitar as emoções de alguém, guardando o melhor que o mundo pode nos oferecer.’ Tinha memórias… precisou coragem para ser uma metáfora de cortesã, uma meia mulher, muito parecido com uma gueixa quis ser uma vez. Tanto que foi capaz de criar sua própria fortuna ao aceitar moedas para algumas conversas e carinhos. Escondidos, secretos, mas ainda assim, vez ou outra carinhos.

Agora seguia ali, a sua jornada. Uma grande catalisadora de vidas.

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