Com o sol queimando em pedra e carne

Desejando sobrecarregar o belo, se refazia a cada sorriso imperfeito. De canto. Amarelo. Era de uma maneira que não seria capaz de capturar esse sentimento de reverência, esse sentimento de flor. Terrestre por demais. Diriam nas condições normais da vida que tinha que fazer alguma coisa, ir para o próximo passo, qualquer um que fosse –  e que o próprio era uma fonte de amor espiritual.

Sentira como se o ruído, assim como o silêncio, barrassem toda via de acesso ao outro ou pior, a si. Um convite. Um brinde. Uma taça. Saúde às profundezas. Houve sempre um esforço pouco nobre de desacreditar-se do outro, já que o bom senso poderia parecer teimosia. (Caretas de êxtase  a profundeza, ali, do seu canto). Se me perguntassem diria que nunca nos encontramos.

Alguma vez, com a certeza do amor revelado e a promessa de felicidade, enigmático e poderoso graças à sua fraqueza, existira o desejo de nada entender. Como quando se caminha sobre copos de água. Estava cansado e pronto para cair de exaustão quando um amor se fez visível. E se você dormisse, e se você sonhasse?

Mas na minha mente ainda me diziam: “Depressa, depressa, depressa”. I don’t wanna to know.

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Bill Jacobson

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