Porque nada nas águas da ilusão sem fim se impulsiona a não ser ou encarar os pontos da própria alma que tanto incomodam (para um escapismo imenso). Onde os devaneios dormem, na trêmula e leve sombra saudável do sol. A imaginação alimenta nossos olhos, sem causa aparente… (profundo ressoar da sua parte). Mas isso pouco importa agora. Com emoção nada intensa, quase a virar melancolia, aquela molenga como um “aperto no peito”, a qual quase já se acostumara.
A cor suave de verde é conhecida e feita para ajudar a restaurar física e psicologicamente os feridos, limpando a sujeira dos dilemas da vida com sua serenidade acolhedora. A cor ajuda a desacelerar e bloquear o escândalo do vermelho-sangue, vivo. Um pouco de morte acalma. Acumula…
Vulnerável e receptivo a tudo que vem de fora… cada gesto é lento, embora nunca estagnado. Estático, ou extático. Um quase erro querendo contar a sua versão da dor do mundo… algumas mortes, disco zen na vitrola. Ar e vida. Você pensa com muita incerteza a respeito da eficiência desses movimentos, com equilíbrio, harmonia. Mas isso pouco importa agora. Investigando coisas ditas (principalmente se o caso é que a nossa percepção de segurança é apenas uma falsa realidade).
Silêncios precisavam de atenção. Mas pouco importa agora.