Antes, antes de sequer mexer um músculo, já sabia. Quis despojar-se de tudo que fosse excesso e incômodo do que é aparente na superfície. Não permitir que lhe dominem a alma. Como tentativa de ganhar corpo pensava em saúde. Mal tinha corpo naquela época. Zorba, o grego, lhe ensinou sobre os azeites, berinjelas, vinhos e pães. Sementes e raízes. Um nó na garganta de deus. Precisaria, sob todos os aspectos, ter um controle bom de si. A capacidade de amansar a própria fera interior, vulcão era àquela altura. Sentiu o líquido quente escorrer pelas pernas. Não se conteve.