E o seu coração montou em uma onda negra e sussurra que nunca voltará para casa.

Não olhe para baixo, eles estão fazendo sons loucos neste campo de batalha vazio. Não olhe para baixo. Não sei quem mais veio para ajoelhar-se. Hoje à noite tome uma dose, fume uns cigarros, tome sereno e deixe o rubor subir pelas pernas. Não são as vermelhas roupas que veste que irão aquietar os batimentos que insistem em doer. Há algo, mas não olhe para baixo. Sempre venta.

Explodir as coisas em preto e branco com fogo nas mentiras, tenha-se coragem. Ontem ele se mudou, hoje ele foi traído e na rua ali, no chão, os vizinhos se reúnem em volta montando guarda, lembrando das coisas que ainda tem que se cumprir mesmo que de forma sórdida.  Uma vida de trabalho, inúteis em prontidão. Não olhe para baixo nos próximos dias, tem um som ruim vindo de lá. O que você faz com uma vida de trabalho?

Segue no transporte para o campo de batalha para enfrentá-la ainda na parte da manhã. A separação dos caminhos da alegria é o choque que terá que vir. Por causa do que você quer? Ainda dói e só dói quando dói a vida de pensamento, no início da manhã, no meio da tarde e no início da noite. Comer ou ser comida? Eu sinto a fome nos olhos. Há algo, mas não olhe para baixo, eu sei quem são essas pessoas e sei o que elas representam. Marcas de mãos nas paredes, a saída comum é dizer a verdade e paredes marcadas podem destruir o pensamento de perfeita civilização ensolarada.

Truques e ensaios aguardam a criança. São apenas mais algumas noites a se conquistar.

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Edward Hopper

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