O aperto de viver em um mundo muito pessoal e individual era real, mas desejava que se garantisse uma certa blindagem dentro possível. Só aquela leitura trouxe um pouco de mediação entre os mundos. O problema com leitura é que parece que você não estava fazendo nada. Quando você lendo se põe a escrever, volta a ser respeitoso ao próprio corpo, produtivo. Porque tem o gesto, a força, uma intensificação da força de vontade. Nós novamente sozinhos. Alguém que pesca desejo, lê nas entrelinhas. Ele percebe o que você não percebeu que você fez. Uma alegria muito delicada a esse respeito, grita.
Consulta, guardado debaixo do travesseiro, o manual de como começar (bem). Da estrutura da limpeza se espera um pouco mais de consciência, estrutura pela qual você não está preso à família, nem a ninguém, e está disponível para ir aonde for preciso… Os tons e as nuances que pedem a espera de um pouco mais de conhecimento. A vida passou e se aprende coisas, mas mudanças? Acho que somos sempre os mesmos. Infelizmente.
As pessoas que estão mais em contato com suas próprias emoções e seus sentimentos, se relacionam de uma forma muito mais próxima com a dor de outra pessoa – essas são as pessoas mais fortes que eu conheço.
Bem, é por isso que você precisa ser mais inteligente e confiar, ela disse. Já tenho 75 anos e, como todo mundo, não sou obrigada a fazer nada.