Precisamos conversar.
A pausa é um luxo. A gente até tenta se distrair ao se ocupar ao máximo, mas só tenho mais perguntas passando pela minha cabeça. Eu só quero aprender. E espero que continue assim.
I just drew me.
Qualquer noite eu poderia andar e andar ao longo da estrada e ver silhuetas interessantes feitas por formas de árvore, muitas delas tão claramente definidas que conseguiriam nos persuadir a largar as armas. Estar produzindo em que se usa as próprias mãos para fazer algo provoca um produto único e imperfeito. Uma caravana de camelos que parece estar se movendo ao longo do céu. Alguém que esteja envolvido em um ofício os percebe e enquanto me perco neste pensamento, estou presa pelo outro lado da fronteira e é lá que em meu coração espero viver. Como poderíamos quando esquecemos, de fato, de onde viemos? Esses demônios, eles não vão a lugar nenhum.
Porque naquele lugar havia névoa, pombas, luz do sol, sujeira de cobre, lua – tudo pertencia aos homens que tinham as armas. Vez ou outra, em um raro e arrebatador lampejo, a cortina de nossos preconceitos se eleva e somos capazes de ver e experimentar. Temos que rever todo e qualquer objeto em que nossa atenção se prende, veja lá que cada coisa que preconcebemos nos cega para o que realmente ela é.
Onde encontramos nosso lugar sabendo que as oscilações da nossa desintegração por pertencer a um mundo cada vez mais caótico e violento podem nos distrair? Um borrão pode salvar o mundo.
Toque as estrelas, sinta do que somos feitos.
Há algo impressionante nisso – e é verdade. Isso soa verdadeiro para mim. Onde estamos mais profundamente feridos é onde estamos mais profundamente dotados, estarmos exilados no lugar que a gente pertence. Paredes, munição – funcionam. Por um tempo.
Excelente! Fluente e to the point. Parabéns.
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Obrigada! ^_^
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