Quem viu, as granadas que estraçalharam dentro do peito, viu que ninguém notou o papel da discordância dentro das vidas sem examinar nossas muitas diferenças.

O que isto mostra sobre a visão é triste e não têm nada a dizer sobre existencialismo.

Pode lembrar amargamente das palavras que lhe foram roubadas ainda dentro da boca.

Elas ganham um significado que nunca tiveram.  Apenas os perímetros mais estreitos de mudança são possíveis e admissíveis. Promover a mera tolerância de diferença, procurar novos meios de ser no mundo pode gerar a coragem e o sustento para agir onde não existem alvarás.

Mas ela não era daquele jeito, restam os  conflitos na esfera do individual. Até ficar de um jeito que não era, não era assim. É do ser humano, mesmo não fazendo sentido. As mortes vêm e vão, que a luz mais bonita do ano é a do outono, repete para si como uma ladainha enquanto foi lá num armário, trouxe uma caixa de sapato cheias de palavras.

Todas continuarão guardadas – sobre o erótico, sobre cultura, feminismo, silêncio. O duro é não valer o que pensava. Exaspera em pensar que as condições que levaram ao desaparecimento por certo levarão outras ao mesmo fim.

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