As certezas de que sobreviveriam podem ser vistas na minha escrita. Há tinta, vinho, respiração, fumaça, desejo, consciência do presente e concentração. Fazer escrita é uma prática de meditação. Eu escrevo as palavras ou sentenças que podem ser conhecidas como algumas memórias, inventadas ou não. Sei que um dia terá chumbo em minhas asas por ter lembranças que querem ser desmemoriadas. Sucumbir a suas obsessões seria até meio indecente, meio ridículo, aí vai que retorce, capricha no forte sotaque carioca e mostra uma coragem que nem sempre se sente, mas não haverá o que temer.
Na empreitada de então, foram ouvidos oito dos nove integrantes que não conheciam bem a área, tudo é forma, aparência, ilusão e perspectiva. Depois de troca de acusações eles entram para o quarto. E o quarto entrará pra história.
Sim, ultrapassaram alguns limites. De tal fruição nada se sabe.
