Sigo, mas o faço pela porta dos fundos. É só um palpite, dos bons, que pode ou não estar certo. Será relevante ainda que de leve, de manso. Nessa grande e deliciosa sincronicidade (almocei na mesma hora que você – só que daqui), a não querência não é só inútil como forma imperiosa – porque a coisa é visível a olho nu. Eu te entendo e te admiro. Numa linguagem em que a minha razão não compreende. Depois diga-me como sentes Tu, é essencial que seja assim. Prova bonita da bondade de alguém, mas tenho certeza que pode nos ajudar a nos conduzirmos ao melhor em nós. Dizia-se que era pelo caminho das montanhas voadoras (dava-me medo de pensar que a alma poderia se esvair só no respirar dos vulcões) e em geral as dificuldades de ordem prática adivinhavam que ter conversas muito profundas e partilhar algumas experiências de vida era importante. Colhemos umas flores pelas raízes e algumas ervas daninhas bonitas.
As veias saltadas no pescoço, ainda era só o começo. A revolução era interna, percebia-se.
Perdeu-se do juízo.