Tudo. Tudo se move sobre isso.
A paz de nenhuma luta. A partir da garganta de um passarinho que não era pego, mas que nos visitava, os sons deslizavam e sangravam e recuavam, latiam, zumbiam e tremiam. Não estava errada em estar no mundo em que estava, mas bem que era a salvação da minha própria escuridão. Eu dei uma olhada e caí, agarrei e caí. I. deu uma olhada para mim e colocou os óculos quebrados, de uma perna só, escuros. O bom é aplicar disciplina com a prática o suficiente para continuar a realizar o senso de reconhecimento vazio. De uma certa forma é bem simples. Mas os sons não deixavam tudo assim.
A caminhada continuou, de mãos agarradas, em círculos, em risos frouxos, em pequenas distâncias. Uma ausência é uma abertura para uma sobreposição. Era uma solidão antiga aquela que vivi, que nada conseguia apagar e ele, percebia-se, era muito conhecedor das pessoas, dos livros, das emoções da mente e do coração. Vivia, às vezes, em uma caixa preta de memórias e perguntas sem resposta, o que era mesmo esse chão? I. tinha cuidado, uma coçadinha na orelha e depois, depois já saía e brincava.
Não há meio caminho, meio flash de percepção, meia aliança, meia cama, meio mamão. A experiência viva e crua daquele momento de voltagem é um caminho para unir os dois. Não há entre. Esta é a alegria de ver/estar “fresco”.
Junto. Isso dá sentido à vida. E propósito. E isso incluirá dimensões externas, internas e secretas. E muito, muito mais. Mas no final será prático: haverá uma imagem.